Desafios

Implementação de Unidades de Conservação - Áreas naturais protegidas as business


Desafio:
Implementação de Unidades de Conservação 
Queremos soluções aplicadas em UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, viáveis a sua realidade, que facilitem a fiscalização, o monitoramento de fauna e o turismo, e que possam inspirar novos negócios/serviços.

Por exemplo:
Modelos inovadores de operação de processos em UCs (bilheteria, monitoramento fauna, fiscalização/patrulhas inteligente, etc);  
Modelos inovadores (negócios) de gestão/operação de serviços específicos em UCs (venda de ingresso, guias e experiências específicas, manutenção e limpeza de banheiros, operação de lanchonete/alimentação, operação de pernoite, limpeza, etc);
Soluções de infraestruturas de baixo impacto (saneamento, segurança, acessibilidade, trilhas, etc);
Compartilhamento de processos: compras, operacionalização terceirizada uso público, sinalização, treinamentos/capacitações;
Modelos inovadores no monitoramento de fauna.

Este território mantém bons padrões de conservação devido às várias áreas protegidas públicas e privadas nas quais espécies raras, endêmicas e ameaçadas residem, e predadores topo de cadeia ainda são vistos. Além disso, muitas comunidades indígenas e tradicionais vivem na região.

Parte das áreas protegidas desse remanescente tratam-se de unidades de conservação que compõem o Mosaico Lagamar, hoje, uma área de 1.622.168 ha, na qual estão inseridas 52 unidades de conservação com diferentes finalidades e objetivos. Algumas, como as Áreas de Proteção Ambiental – APAs, têm a função de organizar o uso do solo na unidade e, essa organização, é feita em conjunto com quem vive ou trabalha na região, por meio dos seus Conselhos Gestores. Outras, como os Parques, têm a função de proteger as belezas naturais de uma área e são abertas à visitação.

Além dessas, existem mais 10 categorias de unidades de conservação, quatro com a função de preservar a natureza, sendo permitido somente seu uso indireto, ou seja, o turismo, a educação ambiental e a pesquisa. Mas, nem todas permitem esses usos e, nas Reservas Biológicas, por exemplo, só é possível a pesquisa e a visitação apenas se tiver foco na educação. Já as outras seis categorias, assim como as APAs, permitem o uso dos recursos naturais, mas sem que estes corram o perigo de acabar.

Dos 1.622.168 hectares do Mosaico Lagamar, 677.659 hectares correspondem à porção marinha (42%) e 944.509 hectares representam a porção terrestre (58%). As Áreas de Proteção Ambiental – APAs do Mosaico, que pertencem ao grupo de unidades de conservação chamado de uso sustentável e que permitem o uso dos recursos naturais, correspondem a 1.172.161 hectares ou 72,3% do total da área do mosaico. Já as UCs de proteção integral, aquelas de uso restrito, correspondem a 269.987 hectares e essas estão sobrepostas às APAs, isso quer dizer que estão dentro delas.

Este contexto sobre as áreas protegidas ilustra uma realidade única para a região, uma vez que a restrição do uso do solo e a importância da conservação da natureza por vezes se conflitam na visão de desenvolvimento tradicional.

Jovens moradores costumam migrar em busca de oportunidades junto aos grandes centros urbanos e as áreas naturais protegidas são vistas, por vezes, como um entrave ao desenvolvimento.

Dada a necessidade de geração de oportunidades de trabalho conciliáveis com a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais, responsáveis pelo aporte dos serviços ecossistêmicos como água, ar puro, polinização, conforto climático, dentre outros, abre-se a oportunidade de geração de emprego e renda através do desenvolvimento local com base no conceito de produção de natureza, no qual a existência de áreas naturais bem conservadas, populações tradicionais e indígenas e outros aspectos paisagísticos, históricos e culturais representam uma alternativa excepcional para o desenvolvimento regional através do turismo de natureza. 

Cadeias produtivas da sociobiodiversidade - Potenciais da natureza


Desafio: 
Cadeias produtivas da sociobiodiversidade
Alternativas para alavancar as cadeias produtivas da sociobiodiversidade, que sejam escaláveis e de alto valor agregado.

Por exemplo:
Modelos de infraestruturas e/ou equipamentos e/ou insumos que alavanquem as cadeias;
Novos modelos de arranjo organização/atuação de atores locais que alavanquem e fortaleçam as cadeias.

Um dos maiores desafios para esta região é alcançar o desenvolvimento econômico inclusivo, que mantenha a integridade das áreas naturais existentes, contemple a cultura das comunidades locais e gere oportunidades de desenvolvimento humano.
Nesse sentido, o conceito de Produção de Natureza trata do desenvolvimento territorial a partir do potencial das áreas naturais conservadas (de propriedade pública, privada ou comunitária) com suas espécies nativas.
Este tipo de produção tem maior importância principalmente em áreas que não são aptas a métodos produtivos tradicionais (commodities, indústria, grandes cidades, etc.), como é o caso da maioria dos 46 municípios componentes da iniciativa Grande Reserva Mata Atlântica.

Ambientes naturais ricos e conservados servem de base para uma indústria de ecoturismo que gera uma nova economia restaurativa e beneficia as comunidades locais, promovendo o apoio público para a manutenção a longo prazo de parques e animais selvagens. Sob essa lógica, cria-se um círculo virtuoso que promove a resiliência ecológica, social e política dos ecossistemas naturais e das sociedades humanas que vivem dentro ou ao redor deles.

Mobilidade Terrestre e Marítima - Vai como? Terra ou mar?


Desafio:
Mobilidade terrestre e marítima
Queremos soluções para o TRANSPORTE TERRESTRE e MARÍTIMO sustentáveis e eficientes e que facilitem o acesso/ diminuam o impacto.

Por exemplo:
Modelos inovadores de transporte terrestre e marítimo (caiaque compartilhado, bikes cargueiras, pavimentação estrada, barco diferenciado, entre outros);
Arranjos municipais/estaduais que garantam a criação/manutenção de linhas de transporte oficiais, que integrem o turismo na GRMA;
Insumos diferenciados para manutenção de estradas.

Por todo o território temos desafios de mobilidade em especial o acesso a unidades de conservação e atrativos turísticos. As estradas em más condições e a falta de transporte regulamentado com horários e rotas bem definidas estão entre as principais dificuldades da formatação de produtos de turismo e promoção. O estado de manutenção de algumas estradas rurais dificulta o escoamento da produção agrícola, principalmente em condições meteorológicas adversas e a qualidade de vida das populações residentes que muitas vezes ficam isoladas sem acesso à serviços essenciais como atendimento médico, por exemplo.
Existem boas opções de transporte marítimo, porém sempre dependentes das condições do tempo. Em geral, falta transporte regulamentado com horários e rotas bem definidas as embarcações, seus marinheiros e atendentes não possuem preparo para atender ao turista, nem para transportar mercadorias e escoar pequenas produções. Não existem linhas de turismo intermunicipais ou interestaduais que conecte os municípios e seus atrativos. Uma possibilidade é o fortalecimento de atividades náuticas, marinas, escolas de vela e canoagem, entre outros.
De modo geral entende-se que estradas mais adequadas e bem conservadas facilitariam o escoamento da produção rural e o acesso a equipamentos de saúde e educação, assim como o acesso de visitantes e turistas aos inúmeros atrativos existentes e por formatar, permitindo maior eficiência na implementação de possíveis programas de apoio à produção agroecológica, escoamento e comercialização dos produtos, de apoio a pequenas agroindústrias, da implantação de agroflorestas, de fortalecimento do turismo em seus diversos segmentos, entre outros, revigorando as comunidades existentes.
Em alguns trechos, estradas que cortam regiões de floresta ou áreas de grande sensibilidade ambiental apresentam congestionamentos frequentes colocando em risco as comunidades residentes e a fauna.
Há consenso no território quanto à importância das estradas rurais ou vicinais, mas ainda restam dúvidas quanto ao seu formato, como a pavimentação, elementos de estabilização de taludes e de encostas com desenho ecológico, manejo de águas pluviais, entre outros. São necessárias soluções de traçado e de engenharia sustentáveis visando o menor impacto possível. A implantação de ciclovias e via para pedestres também agradam a moradores podem ser associadas a diversas práticas de turismo. 

CONSERVATHON

O CONSERVATHON é uma realização da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza em conjunto com a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico Tecnológico do Paraná. Seu objetivo é encontrar soluções para proteger habitats e espécies, além de promover o desenvolvimento da região da Grande Reserva Mata Atlântica.

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